Bienal de São Paulo está aberta ao público

A Bienal de São Paulo (antiga Bienal Internacional de Arte de São Paulo) é uma exposição de artes que ocorre a cada dois anos na cidade de São Paulo, desde 1951. É considerada um dos três principais eventos do circuito artístico internacional, junto à Bienal de Veneza e Documenta de Kassel. 

O evento acontece no Pavilhão Ciccillo Matarazzo do Parque do Ibirapuera, que foi construído junto com todos os seus outros edifícios em 1954. O prédio também é conhecido como Pavilhão da Bienal e foi concebido por Oscar Niemeyer com projeto estrutural de Joaquim Cardozo como forma de comemorar o 4º Centenário da cidade de São Paulo.

34º Bienal de São Paulo

Inicialmente prevista para o ano passado e adiada por causa da pandemia de covid-19, a 34ª Bienal de São Paulo reabriu em 4 de setembro no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo e permanecerá aberta até 5 de dezembro.  Aos domingos, terças, quartas e sextas-feiras, a visitação é das 10h às 19h; aos sábados e às quintas-feiras, das 10h às 21h. É necessário chegar ao menos meia hora antes do fechamento.

Mais de mil trabalhos de 91 artistas integram a mostra. Além dos trabalhos expostos no prédio da Bienal, outros serão apresentados em instituições parceiras, havendo também intervenções temporárias fora do pavilhão, no Parque Ibirapuera.

Concebida como uma polifonia de vozes e visões a partir da produção artística contemporânea, a 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto pretende reivindicar o direito à complexidade e à opacidade, tanto das expressões da arte e da cultura quanto das próprias identidades de sujeitos e grupos sociais. O ponto focal em que se articulam as múltiplas situações de encontro entre obras de arte e público que integram o projeto será a mostra coletiva que ocupará todo o Pavilhão da Bienal. 

Curada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, a mostra reconhece a urgência dos problemas que desafiam a vida no mundo atual, enquanto reivindica a necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.

Uma das obras externas no parque é uma instalação de grandes dimensões em formato de serpente, colocada perto da fonte do lago, feita pelo artista, escritor e produtor cultural indígena da etnia Makuxi, Jaider Esbell (1979, Normandia, Roraima).

Figuram entre as instituições parceiras desta bienal a Casa do Povo, no Bom Retiro, o Centro Cultural Banco do Brasil, no centro, e o Centro Cultural São Paulo. Dentre os participantes, nove são indígenas de povos originários de diversas partes do mundo. Há ainda uma programação pública com apresentações musicais, performances e encontros com artistas.

Fonte:

Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

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